sexta-feira, abril 13
quinta-feira, abril 5
Brinde à Cachaça
terça-feira, abril 3
O requinte da cachaça
terça-feira, março 20
Cachaça Esporte Clube
segunda-feira, março 19
Colecionadores de Cachaça
sexta-feira, março 16
Panorama das Exportações de Cachaça
As informações resumidas nas três últimas postagens sobre as exportações de cachaça, têm o objetivo apenas de colocar o tema em discussão. A fonte única de dados é o Ministério do Desenvolvimento.
Para complementar os dados oficiais, a idéia é coletar informações qualitativas sobre as exportações junto às indústrias, às associações empresariais e em conversas com profissionais que trabalham na cadeia produtiva da cachaça. Este trabalho, para o qual espero contar com ajuda de todos, permitirá chegar a um panorama detalhado da presença da cachaça no mercado externo. Questões básicas como políticas de preço, exportação de cachaça a granel, restrições tarifárias e não tarifárias à importação de cachaça nos principais mercados, entre outras, precisam ser respondidas.
O valor total das exportações de cachaça é ainda pequeno. Pior, a taxa de crescimento das exportações é baixa, diante da visibilidade e o prestígio que a cachaça e a caipirinha tem hoje em todos os países.
As bases para o crescimento acelerado das vendas, no entanto, são sólidas. Afinal, já se vende cachaça em 54 países, o que não é pouco!
quinta-feira, março 15
Exportação de Cachaça por Países
quarta-feira, março 14
Exportações de Cachaça por Estado
Espirito Santo, Goiás, Paraíba, Santa Catarina são os outros estados presentes na pauta de exportação de cachaça.
terça-feira, março 13
segunda-feira, março 12
Cachaça ou Aguardente
quinta-feira, março 8
Curso Superior de Tecnologia da Cachaça
Universidade da Cachaça
quarta-feira, março 7
Cachaça de Alambique
A principal característica das cachaças artesanais é a ausência de qualquer produto químico no processo de fermentação. A diferenciação entre elas está relacionada com as espécies de cana de açúcar utilizadas, a época do plantio e da colheita, o tempo e os ingredientes utilizados para fermentação e os tipos de madeira dos tonéis de envelhecimento. Foto: Ampaq
terça-feira, março 6
Regulamento fixa identidade e qualidade da cachaça
O objetivo é fixar a identidade e as características de qualidade da Aguardente de Cana e da Cachaça e se aplica aos produtos comercializados no mercado brasileiro e no mercado internacional.
O Regulamento Técnico define e caracteriza três produtos; o Destilado Alcoólico Simples da Cana de Açúcar , a Aguardente de Cana e a Cachaça.
1. O Destilado Alcoólico Simples da Cana de Açúcar é insumo na produção da Aguardente de Cana, da Cachaça e de outras bebidas alcoólicas. È obtido pelo processo de destilação simples do caldo de cana de açúcar ou por destilo-retificação parcial seletiva do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar. A graduação alcoólica deve ser superior a 54% e inferior a 70%, à temperatura de 20 graus. É denominado envelhecido, quando armazenado em recipiente de madeira por um período não inferior a 1 ano.
2. Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38% a 54%, à temperatura de 20 graus, obtida do destilado alcoólico simples de cana de açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana de açúcar, com até 6 gramas de açúcar por litro.
O produto é denominado:
· Aguardente de Cana Adoçada, quando contém açúcar em quantidade superior a 6 gramas e inferior a 30 gramas por litro.
· Aguardente de Cana Envelhecida, quando no mínimo 50% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 1 ano.
· Aguardente de Cana Premium, quando 100% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 1 ano.
· Aguardente de Cana Extra Premium, quando 100% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 3 anos.
3. Cachaça é a denominação típica e exclusiva da Aguardente de Cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 % a 48%, à temperatura de 20 graus, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana de açúcar, com características sensoriais peculiares, com até 6 gramas de açúcar por litro.
As denominações da Aguardente de Cana se aplicam à Cachaça, que pode também ser Adoçada, Envelhecida, Premium e Extra Premium.
O Regulamento Técnico não define a Aguardente Padronizada, também denominada Estandardizada, que é o produto resultante do acondicionamento em um mesmo recipiente de produtos de mais de uma procedência, após homogeneização, adição de açúcar e acerto de graduação alcoólica.
segunda-feira, março 5
Cachaça de Salinas
Mais fotos!
sexta-feira, março 2
Paraty, 476 anos.
quinta-feira, março 1
Simplesmente Cachaça
Comparando a definição de cachaça, com a de aguardente de cana pode-se afirmar que para ser cachaça tem de atender a três condições; ser produzida no Brasil, ter graduação alcoólica de no máximo 48% e, ainda, ser obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana.
As marcas de cachaça, com conteúdo obtido do destilado alcoólico simples de cana de açucar são cachaças?
A cachaça, assim como a aguardente de cana, pode ser classificada como; adoçada, envelhecida, premium e extra premium.
quarta-feira, fevereiro 28
III Concurso Paulista da Cachaça de Alambique
terça-feira, fevereiro 27
Bar Valadares, Lapa, São Paulo
Aguardente de Cana - Definições
Para facilitar a troca de idéias, me parece interessante, a definição dos principais termos e expressões, que já estamos utilizando e vamos utilizar.
Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38% a 54%, obtida do destilado alcoólico simples de cana de açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, com até 6 gramas de açúcar por litro.
Aguardente de Cana Adoçada, quando contém açúcar em quantidade superior a 6 gramas e inferior a 30 gramas por litro.
Aguardente de Cana Envelhecida, quando no mínimo 50% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 1 ano.
Aguardente de Cana Premium, quando 100% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 1 ano.
Aguardente de Cana Extra Premium, quando 100% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 3 anos.
A fonte é a Instrução Normativa n. 13/2005 do Ministério da Agricultura.
segunda-feira, fevereiro 26
Cachaça kosher é exportada para o Canadá
As exportações de Cachaça do Brasil para o Canadá são crescentes, no entanto, ainda, em valor total inferior a US$ 100 mil por ano.
sexta-feira, fevereiro 23
4a. Feira Internacional da Cachaça
quinta-feira, fevereiro 22
A proposta do blog
Participe! Dê sua opinião, proponha um tema para debate, faça uma resenha recomendando uma cachaça. A única exigência é ter pelo menos 18 anos!
Cachaça do Brasil, A Nova Garota de Ipanema
Olie Berlic era sommelier em restaurantes de primeira linha em New York. Veio ao Brasil pela primeira vez em 2001, procurando vinhos brasileiros de qualidade e acabou levando a sério a cachaça e a pinga. Degustou cerca de 800, antes de fundar a Excalibur Enterprise e lançar a Beleza Pura e a Beleza Pura Caipirinha nos Estados Unidos.
Berlic diz que a cachaça é a nova Garota de Ipanema; suave, sedutora e pronta para conquistar o coração dos americanos, como a Bossa Nova fez há quarenta anos atrás.
TheStreet.com, Annika Mengisen
10 milhões de litros de cachaça na Paraíba
O estado da Paraíba produzirá em 2007, aproximadamente, 10 milhões de litros de aguardente. Menos de 1% , cerca de 70 mil litros, será exportada para os Estados Unidos, Portugal e Alemanha. Mucio Fernandes, presidente da Associação Paraibana dos Engenhos de Cana de Açúcar, diz que 60 a 70 engenhos estão em operação no estado.
Jornal do Norte
Amor aos Pedaços com Cachaça
Tributação da Cachaça
A questão da tributação da aguardente colocou em confronto os produtores de cachaça artesanal e os fabricantes de aguardente na 1ª Feira Internacional de Cachaça Artesanal, realizada de 11 a 13 de janeiro de 2007 no Rio Othon Palace Hotel, no Rio de Janeiro.
A jornalista Talita Figueiredo relata o incidente em artigo publicado na Folha de São Paulo de 16 de janeiro:
Produtor de cachaça tem dor de cabeça com tributo cobrado sobre preço final
Quase 30 mil pequenos produtores de cachaça estão em confronto aberto com quatro grandes empresas vendedoras de aguardente. Eles reclamam da forma de taxação da bebida, atrelada ao preço de venda, e não ao teor alcoólico, o que faz com que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de cachaça artesanal seja quase sete vezes o pago pelas grandes indústrias. O tema fez parte das discussões levantadas na Feica Rio (1ª Feira Internacional de Cachaça Artesanal), na semana passada, no Rio.
"O pequeno produtor de cachaça chega a pagar R$ 2,20 de imposto por litro vendido. A cachaça industrial, que está na mão de quatro grandes empresas do país, é vendida mais barata, por isso paga R$ 0,30 por litro", diz Murilo Albernaz, diretor-executivo da Fenaca (Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique).
O argumento, diz ele, é em proteção dos mais fracos: são 30 mil produtores, principalmente no semi-árido, que têm o alambique como fonte de renda numa produção estimada de 500 milhões de litros/ano. As quatro ou cinco maiores empresas, segundo Albernaz, produzem "800 milhões de litros por ano de cachaça de baixo preço".
"Em todo lugar do mundo se protege o pequeno produtor, [mas] no Brasil eles se influem pelo lobby das grandes indústrias", afirmou.
Ele apontou ainda perda de arrecadação do governo. Se todos os produtores forem tributados pelo teor alcóolico, terão de pagar o mesmo imposto, o que elevaria a arrecadação de governo em mais R$ 1,5 bilhão. Albernaz informou que o mercado movimenta de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões por ano.
A presidente do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça) e diretora de relações externas da Pitú -uma das grandes empresas-, Maria das Vitórias Cavalcanti, disse que essa é a "fórmula definida pelo governo" e que não considera o pleito justo.
"O imposto tem que ser proporcional ao que cobro do consumidor. Não é justo ser diferente", afirmou.