quarta-feira, fevereiro 28
terça-feira, fevereiro 27
Bar Valadares, Lapa, São Paulo
Aguardente de Cana - Definições
Para facilitar a troca de idéias, me parece interessante, a definição dos principais termos e expressões, que já estamos utilizando e vamos utilizar.
Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38% a 54%, obtida do destilado alcoólico simples de cana de açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, com até 6 gramas de açúcar por litro.
Aguardente de Cana Adoçada, quando contém açúcar em quantidade superior a 6 gramas e inferior a 30 gramas por litro.
Aguardente de Cana Envelhecida, quando no mínimo 50% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 1 ano.
Aguardente de Cana Premium, quando 100% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 1 ano.
Aguardente de Cana Extra Premium, quando 100% do conteúdo é envelhecido, em recipiente de madeira, por período não inferior a 3 anos.
A fonte é a Instrução Normativa n. 13/2005 do Ministério da Agricultura.
segunda-feira, fevereiro 26
Cachaça kosher é exportada para o Canadá
As exportações de Cachaça do Brasil para o Canadá são crescentes, no entanto, ainda, em valor total inferior a US$ 100 mil por ano.
sexta-feira, fevereiro 23
4a. Feira Internacional da Cachaça
quinta-feira, fevereiro 22
A proposta do blog
Participe! Dê sua opinião, proponha um tema para debate, faça uma resenha recomendando uma cachaça. A única exigência é ter pelo menos 18 anos!
Cachaça do Brasil, A Nova Garota de Ipanema
Olie Berlic era sommelier em restaurantes de primeira linha em New York. Veio ao Brasil pela primeira vez em 2001, procurando vinhos brasileiros de qualidade e acabou levando a sério a cachaça e a pinga. Degustou cerca de 800, antes de fundar a Excalibur Enterprise e lançar a Beleza Pura e a Beleza Pura Caipirinha nos Estados Unidos.
Berlic diz que a cachaça é a nova Garota de Ipanema; suave, sedutora e pronta para conquistar o coração dos americanos, como a Bossa Nova fez há quarenta anos atrás.
TheStreet.com, Annika Mengisen
10 milhões de litros de cachaça na Paraíba
O estado da Paraíba produzirá em 2007, aproximadamente, 10 milhões de litros de aguardente. Menos de 1% , cerca de 70 mil litros, será exportada para os Estados Unidos, Portugal e Alemanha. Mucio Fernandes, presidente da Associação Paraibana dos Engenhos de Cana de Açúcar, diz que 60 a 70 engenhos estão em operação no estado.
Jornal do Norte
Amor aos Pedaços com Cachaça
Tributação da Cachaça
A questão da tributação da aguardente colocou em confronto os produtores de cachaça artesanal e os fabricantes de aguardente na 1ª Feira Internacional de Cachaça Artesanal, realizada de 11 a 13 de janeiro de 2007 no Rio Othon Palace Hotel, no Rio de Janeiro.
A jornalista Talita Figueiredo relata o incidente em artigo publicado na Folha de São Paulo de 16 de janeiro:
Produtor de cachaça tem dor de cabeça com tributo cobrado sobre preço final
Quase 30 mil pequenos produtores de cachaça estão em confronto aberto com quatro grandes empresas vendedoras de aguardente. Eles reclamam da forma de taxação da bebida, atrelada ao preço de venda, e não ao teor alcoólico, o que faz com que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de cachaça artesanal seja quase sete vezes o pago pelas grandes indústrias. O tema fez parte das discussões levantadas na Feica Rio (1ª Feira Internacional de Cachaça Artesanal), na semana passada, no Rio.
"O pequeno produtor de cachaça chega a pagar R$ 2,20 de imposto por litro vendido. A cachaça industrial, que está na mão de quatro grandes empresas do país, é vendida mais barata, por isso paga R$ 0,30 por litro", diz Murilo Albernaz, diretor-executivo da Fenaca (Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique).
O argumento, diz ele, é em proteção dos mais fracos: são 30 mil produtores, principalmente no semi-árido, que têm o alambique como fonte de renda numa produção estimada de 500 milhões de litros/ano. As quatro ou cinco maiores empresas, segundo Albernaz, produzem "800 milhões de litros por ano de cachaça de baixo preço".
"Em todo lugar do mundo se protege o pequeno produtor, [mas] no Brasil eles se influem pelo lobby das grandes indústrias", afirmou.
Ele apontou ainda perda de arrecadação do governo. Se todos os produtores forem tributados pelo teor alcóolico, terão de pagar o mesmo imposto, o que elevaria a arrecadação de governo em mais R$ 1,5 bilhão. Albernaz informou que o mercado movimenta de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões por ano.
A presidente do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça) e diretora de relações externas da Pitú -uma das grandes empresas-, Maria das Vitórias Cavalcanti, disse que essa é a "fórmula definida pelo governo" e que não considera o pleito justo.
"O imposto tem que ser proporcional ao que cobro do consumidor. Não é justo ser diferente", afirmou.