Panorama das Exportações de Cachaça
As informações resumidas nas três últimas postagens sobre as exportações de cachaça, têm o objetivo apenas de colocar o tema em discussão. A fonte única de dados é o Ministério do Desenvolvimento.
Para complementar os dados oficiais, a idéia é coletar informações qualitativas sobre as exportações junto às indústrias, às associações empresariais e em conversas com profissionais que trabalham na cadeia produtiva da cachaça. Este trabalho, para o qual espero contar com ajuda de todos, permitirá chegar a um panorama detalhado da presença da cachaça no mercado externo. Questões básicas como políticas de preço, exportação de cachaça a granel, restrições tarifárias e não tarifárias à importação de cachaça nos principais mercados, entre outras, precisam ser respondidas.
O valor total das exportações de cachaça é ainda pequeno. Pior, a taxa de crescimento das exportações é baixa, diante da visibilidade e o prestígio que a cachaça e a caipirinha tem hoje em todos os países.
As bases para o crescimento acelerado das vendas, no entanto, são sólidas. Afinal, já se vende cachaça em 54 países, o que não é pouco!
12 comentários:
Olá Tadeu! Que bom q vc gostou da minha matéria... Sou estudante de jornalismo e me interessei muito sobre o assunto... (Principalmente pq sou uma grande consumidora da bebida! kkkkk) Resolvi conhecer o Museu da Cachaça e fiz essa reportagem, contando um pouco para as pessoas da importância da bebida para o Brasil, mas principalmente para Pernambuco. É sempre importante resgatar a história do ciclo da cana de açúcar do nosso Estado. Mas me interessa o Mercado da Bebida como um todo!
Achei muito boa a sua idéia de fazer um blog difundindo isso... Mas, você tem algum interesse especial no Tema? Trabalho... Enfim?
Bom, posso está te ajudando no que for preciso no caso te ter algo q seja interessante para o TRAGO!
Um Abraço
Joanna
Oi Joanna!
Trabalho como consultor. Estou interessado nos blogs corporativos, como oportunidade para prestação de serviços de consultoria. Acompanho o negócio da cachaça há tempo. Há 7 anos atrás fiz um plano de negócios para implementar comércio eletrônico de cachaça, que acabei não realizando pelas dificuldades, naquele momento, de resolver a questão de logística.
Uma das idéias que tenho para o Trago é fazer levantamento completo da produção de cachaça no Brasil. Acho que você pode me ajudar a realizar este trabalho.
No tax-free de Madrid está a venda nossa Pitú por EUR 12,50!!! Cada garrafa vem com receita e caipirinha e um adesivo da marca. Algumas vêm com “amassador” de limão.
José Tolovi Jr.
23/03/07
teste
Bom dia a todos.
Ano passado fiz um trabalho (TCC)
sobre a cachaça no mercado lobal com ênfase na cachaça artesanal.
Infelizmente não consegui fontes primárias de qualidade, mas realizei uma longa pesquisa sobre inúmeros fatores que a envolvem.
Concluí que a formação de associações e cooperativas continua sendo a melhor alternativa
tanto para exportar como para distribuir no mercado interno, minimizando os custos logísticos, fortalecendo a imagem e lidando com mais facilidade a burocracia, a exemplo do excelente trabalho realizado pela Ampaq em MG. Entendo que esta é também a melhor saída para peq. produtores de cachaça artesanal de qualidade do interior de SP. Estou iniciando um trabalho com um pequeno produtor que produz uma excelente bebida, porém ainda não registrado no MAPA e com poucos recursos. Aproveito para me colocar a disposição para trocar informações e tratar do assunto.
Júlio César G. Camargo
Gestor de Marketing e
Pós Graduando em Logística
Bom dia Julio Cesar!
Gostaria de conhecer o trabalho que você fez sobre o mercado de cachaça e o que você está desenvolvendo agora com o pequeno produtor.
Estou a sua disposição!
Tadeu
Boa tarde, Carlos.
Desculpe a demora, mas estou entupido de tarefas.
Segue o resumo da conclusão do TCC, o qual possui tabelas sobre exportações e vendas no mercado nacional por estado, por tipo (artesanal e industrial), sua classificação tarifária como Run nos EUA e muitas outras coisas...
A união entre produtores por meio de cooperativas possibilitou um salto no setor, notadamente no Estado de MG. Ano após ano, vêm crescendo os preços e a quantidade de cachaça exportada. Sua imagem também tem sido fortalecida, notadamente no mercado externo onde curiosamente ainda absorve muito pouco da nossa produção. A indústria, por sua vez, em razão de sua força competitiva, tem importante papel nessa construção e uma grande responsabilidade quanto ao futuro da bebida no Brasil e no exterior.
Apesar do crescimento do setor, esse ritmo ainda é considerado lento e será necessário não somente investir, mas diversificá-las levando em conta todo o composto de marketing e os impactos em cada local. Surgem dezenas de perguntas e hipóteses para pesquisas futuras, das quais cito duas que gerarão outras dezenas.
Quais impactos e suas proporções nos diversos ”stakeholders” na ampliação das ações de responsabilidade social das indústrias, associações e cooperativas de cachaça?
A educação voltada ao consumo moderado e responsável poderia melhorar a imagem da cachaça e garantir sua longevidade através de um consumo regular em detrimento ao consumo inadequado e suas conseqüências danosas?
Se no passado os governos e entidades ligadas ao setor tivessem uma visão mais crítica e investido melhor no setor, construindo adequadamente a imagem e o valor de uma bebida genuinamente brasileira que traz em sua bagagem um grande valor histórico - cultural, provavelmente a produção nacional seria insuficiente para atender a demanda mundial e sua imagem no Brasil estaria em pé de igualdade com os “sofisticados” destilados importados e infelizmente ainda muito valorizados por algumas elites brasileiras.
continua....
continua...
No caso do trabalho atual com o proutor, vamos desenvolver um rótulo (ainda q não registrado) e engarrafá-la com processo manual, tomando os cuidados necessários 'a higiene e qualidade. Permanecerá o canal produtor – consumidor. A cachaça envelhecida em tonéis (de excelente qualidade) separada por safra e branca diretamente engarrafada. A partir do registro no MAPA, estaremos intensificando sua publicidade adequadamente direcionada e negociando com distribuidores, especialmente para serem redistribuídas em canais “On Trade” e para adegas especializadas.
Carlos Tadeu.
Se você puder me ajudar, estou a procura de fornecedores de garrafas de vidro cilíndricas e transparentes (normal) para 750 ml e tampas plásticas (com lacre) de fechamento manual ou com auxílio de alguma máquina mecânica ou pneumática (pressão).
Se souber de um fornecedor, por favor me indique com fone ou site.
Obrigado
Júlio, muito obrigado pelas três postagens.
Me parece muito oportuno o trabalho, que tem como um dos temas centrais o futuro da cachaça no Brasil e no exterior, salientando que a questão da ampliação das ações de responsabilidade social é decisiva para a melhoria e o resgate da imagem da cachaça, bem como para o crescimento da indústria.
No tocante a indicação de fornecedores não posso ajudá-lo com relação a tampas. Durante a elaboração e implementação do projeto da Cachaça Augusta não fiz pesquisa de fornecedores de tampas plásticas, já que a idéia sempre foi utilizar tampas de alumínio. No tocante as garrafas não há muita saída; ou você usa as garrafas da Vidroporto ( www.vidroporto.com.br ) ou da Saint Gobain (www.sgembalagens.com.br ).
Aliás, por que você decidiu usar tampas plásticas, quando a maioria dos produtores de cachaça artesanal usa as tampas de alumínio?
Pois é Carlos, porém a questão da responsabilidade social deverá ser feita com muito critério, haja vista as restrições legais sobre a propaganda de bebidas alcoolicas bem como a compatibilidade da questão social defendida em associação 'a marca, que sem dúvida, tem sua viabilidade bem superior o segmento industrial.
Boa tarde, Carlos
Com relação 'as tampas de alumínio,
como se dá sua lacração na garrafa?
É necessário algum equipamento para
fechar as garrafas?
Obrigado.
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